O poder que a mulher brasileira exerce nos dias atuais vem da luta do movimento feminino que a levou a uma tomada de consciência para a sua importância no meio da sociedade. Hoje somos um País onde aparece cada vez mais poderosa. É capaz de analisar o passado e mencionar as tendências que virão. A mulher desempenha papel importante na família e atua no dia a dia perante os mais diversos setores.
Deixou de ser vulnerável a força bruta masculina, reduzindo o machismo que por tanto tempo traçou o destino de tantas famílias, principalmente as de renda baixa. Sabemos que a violência doméstica ainda é uma realidade existente no País. A mulher vem enfrentando a discriminação com destreza e sabedoria, em especial contra a mulher negra, uma herança maldita vinda da parte dos europeus quando aqui chegaram na qualidade de colonizadores, séculos atrás.
A mulher já ocupa altos postos nos mais diversos setores. Tem formação universitária, estuda mais que o homem. Em determinadas situações ganha menos que o homem ocupando a mesma função. Quando é empregada tem sua carteira de trabalho assinada o que não ocorria no passado. A mulher é como uma base firme e merece o nosso respeito. É segura na decisão financeira e no consumo doméstico.
A nova mulher brasileira é a locomotiva que move a própria comunidade. Tem a responsabilidade de conduzir os filhos no campo da educação, porque sabe que só educados terão as oportunidades que ela mesma teve para chegar aonde chegou. Cabe a ela ainda a dupla atividade no sentido de cuidar da vida doméstica e profissional.
A mulher influencia aqueles que estão na sua volta, inclusive na hora do voto, porque ela entende que isto pode mudar a situação de muita gente. A luta pela mudança não foi fácil diante do padrão da família patriarcal, vinda de uma elite dominante desde o Brasil colonial. A mulher é otimista, gosta de si e não quer representar minoria qualquer, quer ser maioria ou ser igual. Está incluída, tendo os direitos respeitados. A mulher tem consciência que já é personagem do seu tempo.
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