È com esse lindo sorriso inocente que desejo a tod@s um FELIZ NATAL!!!
Muitas coisas boas em nossos corações para que possamos transformá-las em ações que ajudem o próximo.
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
2011 foi bom. Em 2012 teremos muito mais!
Hoje resolvi fazer um breve balanço de minha gestão diante da Secretaria da Mulher. 2011 foi um ano de muitas conquistas e realizações, porém falta muito para alcançarmos o ideal. Apesar disso, durante todas as conferências , seminários e encontros destinados a políticas para mulheres que participei, percebi que a rede de atendimento da SEMMU está muito avançada em relação a grandes municípios brasileiros. A reflexão que faço diante desse quadro é que as políticas publicas para mulheres a nível de Brasil ainda precisam ser tratadas com mais seriedade e prioridade. Fechamos o ano com grandes parcerias principalmente com a implantação do Conselho Municipal de Direitos da Mulher de Parauapebas, órgão que dará suporte às ações da Secretaria da Mulher. A Casa da Mulher foi o grande destaque desse ano cujas portas ficaram sempre abertas com vários cursos à disposição das mulheres do município. Cursos totalmente gratuitos. Nesta sexta feira dia 16 de dezembro foi realizada a solenidade da entrega de certificados de todos os cursos realizados em 2011. Momento em que fiquei muito emocionada por ter vencido mais esta etapa. Ao todo, a SEMMU realizou, em toda sua rede - Casa da Mulher, Casa Abrigo, Centro de Referência e Defensoria da Mulher - mais de 3.000 atendimentos. A meta para 2012 é mais ousada. Cursos voltados para construção civil serão priorizados e as mulheres serão preparadas para atuar nesse mercado ainda dito masculino.
EM 2012 QUEREMOS FAZER MUITO MAIS!
EM 2012 QUEREMOS FAZER MUITO MAIS!
Boas Festas
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Militância feminista, como PT, pressiona Dilma a manter ministério das Mulheres
O debate sobre a reforma ministerial vai provocar reflexos na 3.ª Conferência Nacional de Política para as Mulheres, que começa na próxima segunda-feira, em Brasília. Já se prevê que uma das principais decisões do encontro será um vigoroso recado à presidente Dilma Rousseff: a militância feminista - assim como o PT - vai deixar claro que se opõe à ideia de extinção da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
De acordo com informações que circulam nos bastidores do Planalto, a presidente cogita reduzir o número de pastas na reforma ministerial, prevista para janeiro de 2012. A Secretaria de Mulheres poderá ser absorvida pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.
A previsão da reação feminista se baseia nos relatórios das conferências estaduais, que chegaram nos últimos dias a Brasília. Realizadas em todo o País, entre outubro e novembro, quando os rumores sobre o possível desmonte da pasta se intensificaram, todas elas abordaram o assunto, direta ou indiretamente. Alguns dos relatórios repudiam a fusão e exigem que a secretaria tenha confirmado o seu status de ministério, equiparando-se às outras pastas.
Os relatórios mostram que, em vez de extinção, a militância propõe o inverso: o fortalecimento da secretaria. 'Ao apresentarem propostas sobre o que deve ser prioritário dentro do 2.º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, as representações estaduais destacam, invariavelmente, o fortalecimento de todos os organismos que desenvolvem políticas para as mulheres, tanto no plano federal quanto nos Estados e municípios', observa Nina Madsen, técnica da secretaria que coordena a sistematização das propostas.
Repúdio. Também se menciona que a provável extinção do organismo, hoje comandado pela petista Iriny Lopes, contraria o esforço que ocorre no País para que toda prefeitura e governo estadual criem sua coordenadoria ou secretaria específica para cuidar de ações para mulheres.
'O processo de preparação da conferência deflagrou a discussão política, com cobranças em todos os níveis', acrescenta Nina Madsen. 'Ninguém se mostrou favorável a qualquer ideia de fusão ou extinção.'
A criação da secretaria é considerada pelas feministas uma conquista histórica de seus movimentos. Lembram sempre que o primeiro ministério criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo no primeiro dia de governo, foi o das Mulheres. Extinguir o órgão agora seria, por esse viés, um retrocesso político.
De acordo com informações da secretaria, a conferência nacional foi precedida por encontros em 2.160 municípios, com a participação de quase 200 mil mulheres. Em seguida vieram os encontros estaduais.
Em Brasília, as três mil participantes deverão estabelecer prioridades de ação para o governo Dilma. Um dos principais temas de debate será a construção da autonomia econômica e social das mulheres, considerada fundamental para alcançar a igualdade entre sexos.
A abertura da conferência, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, deve acontecer em clima de festa, com a presença de Dilma - primeira mulher a ocupar o cargo de presidente da República. Os debates, porém, serão marcados por polêmicas.
Orçamentos. Logo no primeiro dia, uma das rodas de conversa programadas abordará o orçamento público para políticas específicas para as mulheres, tema a respeito do qual o governo será mais uma vez posto na defensiva. Na avaliação das militantes, o atual orçamento da secretaria é considerado baixo.
O debate sobre as prioridades, com a questão da manutenção da secretaria, deve aparecer de maneira mais clara no segundo e no terceiro dias do encontro.
Bachelet. Para a fase final está prevista uma conferência que poderá fortalecer o ponto de vista das feministas: Michelle Bachelet, secretária-geral adjunta e diretora executiva da ONU Mulheres, falará sobre o esforço da organização para o fortalecimento de políticas voltadas para mulheres ao redor do mundo.
Dilma não será o único alvo político do encontro. Outro recado que deve sair da conferência destina-se aos partidos e tribunais eleitorais e envolve a determinação legal para que 30% do total de candidatos nas eleições sejam do sexo feminino. De acordo com observações das militantes, os partidos não preenchem as cotas e os tribunais não se pronunciam adequadamente sobre o desrespeito à norma legal.
Nesse clima, acredita-se, a presidente dificilmente anunciará o fim da secretaria.
Por ROLDÃO ARRUDA, estadao.com.br, Atualizado
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Livro da Lei Maria da Penha em Cordel
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Mais um objetivo da Casa da Mulher foi alcançado!
Nesta última sexta feira dia 25 de novembro a Secretaria Municipal da Mulher encerrou mais um curso realizado pela Casa da Mulher , 30 alunas foram contempladas com o curso de corte e costura onde aprenderam muitas técnicas. durante a culminância do encerramento do curso foram solicitados mais cursos a quais nos comprometemos , que em 2012, diversos cursos serão ofertados pela Prefeitura, principalmente na área civil, em virtude que de cada vez mais a mulher vem se destacando, principalmente na área de acabamento tais como: pintura, assentamento de cerâmica,eletrica entre outros. É só aguardar os editais.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Servidora Padrão da SEMMU é homenageada na MASPP
Na noite desta quinta feira dia 24 de Novembro a 7ª edição da MASPP foi marcada com a apresentação dos servidores eleitos de várias Secretarias entre elas a Secretaria da Mulher que com muita criatividade e emoção, as servidoras da SEMMU homenagearam Maria Gracinete , mais conhecida como D.Maria, as mesmas levaram palavras de ordem onde relacionavam o motivo da eleição de Dona Maria.
Biografia da Servidora Cidadã
Maria Gracinete Carneiro, mais conhecida por Dona Maria nasceu em Fevereiro de 1963 (25/02/1963), na cidade de Bacabal, mãe de 4 filhos , reside em Parauapebas desde 1992. Trabalha na Prefeitura desde 2006. Dona Maria é uma servidora exemplar, sempre tranquila e sorridente prestando seus serviços a outras mulheres que passaram por grandes traumas em suas vidas.
Dona Maria presta serviços na Casa Abrigo e sempre tem carinho e respeito pelas mulheres e filhos que estão no abrigo.
Dona Maria é uma representante genuína da Secretaria Municipal da Mulher ela é uma de nossas pérolas, a nossa pérola Negra! A nossa Dona Maria!
Dona Maria presta serviços na Casa Abrigo e sempre tem carinho e respeito pelas mulheres e filhos que estão no abrigo.
Dona Maria é uma representante genuína da Secretaria Municipal da Mulher ela é uma de nossas pérolas, a nossa pérola Negra! A nossa Dona Maria!
Dona Maria pousa para uma foto |
Servidoras da SEMMU fazem homenagem |
Dona Maria se emociona . |
No segundo momento a SEMMU participou do quadro Minha Secretaria é show , onde a Veterana das raízes sertanejas Inezita Barroso foi homenageada pelas servidoras do Centro de Referencia para Mulheres de Parauapebas
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
A campanha do SIM está nos bairros de Parauapebas
A campanha dos voluntários do SIM está nos bairros. Veja a programação desta semana:
Dia 23/11 - Praça do bairro Guanabara (perto da escola Faruk Salmen)
Dia 24/11 - Praça do Cidadão - Bairro Rio Verde
Dia 25/11 - Praça das Casas Populares I
As atividades nos bairros consistem em adesivamento de veículos e telão com os programas do SIM 77. O início é a partir das 18h.
Divulgue e participe! Nesta campanha, o candidato é o CIDADÃO, somos NÓS!
Dia 23/11 - Praça do bairro Guanabara (perto da escola Faruk Salmen)
Dia 24/11 - Praça do Cidadão - Bairro Rio Verde
Dia 25/11 - Praça das Casas Populares I
As atividades nos bairros consistem em adesivamento de veículos e telão com os programas do SIM 77. O início é a partir das 18h.
Divulgue e participe! Nesta campanha, o candidato é o CIDADÃO, somos NÓS!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Parauapebas ganha campus da UFPA.
Hoje 21/11 é um dia histórico para o município de Parauapebas. Aconteceu em Belém audiência do Prefeito Darci Lermen com o reitor da UFPA Dr Carlos Maneschy, audiência esta solicitada pelo deputado federal Cláudio Puty (PT-PA).
Fruto dessa audiência foi à conquista de Campus da UFPA para o município.
Com a chegada do campus da UFPA ainda em 2012, foi descartada qualquer possibilidade de Parauapebas ficar fora dos municípios contemplados pela UNIFESSPA que tem implementação prevista para 2013.
Dia 15 de dezembro em Parauapebas é o ato de lançamento do campus.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Grande Carreata do SIM.
Primeira Carreata da vitória do SIM ao Carajás e Tapajós -77 em Parauapebas.
É sábado as 16h!
Local de Concentração: Viaduto (Entrada da cidade).
Nesta eleição o candidato é o cidadão! Vote SIM-77.
Participe!
Um encontro pelo SIM!
Convite
Amigos e amigas,
Existem profundas desigualdades entre nossas regiões, seja territorial, política, social ou econômica. Estes são alguns dos motivos que nos impulsiona a realizar um momento de discussão sobre o estado de Carajás, afinal será o estado do nosso sonho. Não podemos perder a oportunidade de dar nossa opinião para que assim possamos ter a certeza de que vamos construir uma sociedade e um estado mais inclusivos, com distribuição de renda, geração de emprego, saúde, educação e moradia digna, enfim, um amanhã mais favorável para nosso povo.
Você é líder e formador de opinião. Não falte. A vitória do SIM está em suas mãos!
Pauta:
1 - A campanha do SIM nos municípios;
2 - Palestra sobre o estado de Carajás e Tapajós;
3 - Orientação sobre a carreata, EU VOTO CARAJÁS SIM E SIM!
4 - Construção de um calendário de atividades até o dia D.
Local: Praça de Eventos (em frente a Câmara Municipal)
Data: 18 de Novembro de 2011
Hora: 18:00
“A população que já ocupou de fato uma região quer possuir de direito o território”
A Comissão organizadora.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Plebiscito no portal G1 confira!
Plebiscito no Pará chega à TV; saiba os argumentos de cada lado
Veículo: Portal: G1 - Seção: Noticias
Veículo: Portal: G1 - Seção: Noticias
Votação acontece em 11 de dezembro, nos moldes das eleições tradicionais.
G1 publica série mostrando expectativa dos paraenses sobre o plebiscito.
Tahiane Stochero Do G1, em Belém, Santarém e Marabá
Começa nesta sexta-feira (11) a campanha no rádio e na TV das frentes contra e a favor a criação dos estados de Carajás e Tapajós.
O plebiscito que vai definir se os paraenses querem ou não o desmembramento do estado será realizado no dia 11 de dezembro.
Os eleitores do Pará irão à urnas para responder a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás?” e “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?”.
O G1 percorreu o Pará por dez dias para ouvir o que o povo pensa sobre a separação. Nos próximos dias, será publicada uma série de reportagens sobre o assunto.
Os paraenses ouvidos pelo G1 que defendem o “não” afirmam que todo o Pará sairá perdendo com a separação. Já os moradores de regiões distantes de Belém, como Marabá e Santarém, defendem que só um governo mais próximo poderá gerar mais emprego e melhorar a infraestrutura básica, diminuindo a pobreza e a violência.
O pescador Clementino da Silva Lisboa, em Belém
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Caso haja a separação, o novo Pará fica com 64% da população em apenas 17% da área do atual estado. Já Tapajós será o maior em extensão, com 59% da área territorial, e abrigará a futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte, mas com uma população e um PIB menores. Carajás, com 24% do território, abriga cidades com alto fluxo migratório devido às riquezas minerais e aos movimentos rurais. Segundo dados do Ministério da Justiça, o avanço do crack e do oxi fazem com que o estado já nasça contendo as cidades mais violentas do país.
Na região metropolitana de Belém, o “não” à separação está estampado em faixas e cartazes. “Acho que o estado deve continuar unido para crescer. Se dividir, todo mundo vai perder, porque vão separar todas as riquezas do estado e só vai gerar mais cargos para os políticos”, acredita a professora Maria Teodora, de 59 anos. No mercado público Ver-o-Peso, próximo ao porto, moradores da região discutem o tema. “É claro que quem mora em Belém sai perdendo. As riquezas ficariam todas com Carajás. Eu vou votar no não”, diz o vendedor Roberto Gomes Menezes.
Já o pescador Clementino da Silva Lisboa diz que deve estar pescando dourado no Amazonas no dia do plebiscito. "Sempre fico semanas longe da terra. Acho que não devo votar. Mas meus filhos vão", afirma.
População conversa no mercado público Ver-o-Peso, em
Belém (Foto: Tahiane Stochero/G1)
No interior do estado, o “sim” parece prevalescer. As campanhas pró-Carajás e pró-Tapajós trabalham juntas e defendem que só a separação fará com que haja desenvolvimento nas regiões onde a população reclama principalmente de problemas nas áreas de saúde, segurança e transportes.
Para vencer nas urnas, apesar do menor número de eleitores nessas regiões, os defensores da criação dos dois novos estados apostam no feriado de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de dezembro.
Acreditam que a população do novo Pará, principalmente de Belém, deve viajar no feriado e ficar longe do domicílio eleitoral.
Mercearia de Raimundo Nonato, em Marabá
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Em Carajás, a dúvida é se a alta porcentagem de moradores procedentes de outros estados vota no Pará. Segundo o IBGE, quase um terço da população de Marabá não nasceu no estado. Na região, até mesmo os “estrangeiros”, a maioria procedente de Maranhão, Piauí, Goiás e Tocantins, defendem a separação. “É um absurdo o atraso em que vivemos, sem asfalto, sem esgoto, nessa violência. O dinheiro vai todo para a capital”, diz o cearense Jai de Sá Crato. “Não tem como piorar separando. Se os impostos que arrecadarmos ficarem aqui na região, terá mais investimento. Só pode melhorar. Marabá não tem nada”, desabafa o comerciante Raimundo Nonato, que expunha em frente a sua mercearia a carne de um porco recém-abatido.
Em Santarém, a discussão gerou análises sobre os pontos positivos e negativos nas comunidades e a campanha pela criação de Tapajós está estampada em casas e é tema de conversas em barcos na orla. “Eu vou votar no sim. A maioria do povo viaja de barco, mas para o dia do plebiscito nos programamos para ficar na comunidade”, diz ao G1 a dona de casa Mariluce Branco, enquanto embarca para uma viagem de sete horas pelo Rio Tocantins até a comunidade ribeirinha de Lago Grande.
Políticos
O economista Celio Costa, contratado pelas campanhas pró-separação para analisar a viabilidade de Tapajós e Carajás, diz que, caso haja a divisão, “os três estados terão sobrevivência financeira e os dois novos receberão recursos da União que hoje não têm acesso”. Pelos cálculos de Costa, do total do orçamento do Pará em 2010 (aproximadamente R$ 10,54 bilhões), cerca de 88% foram gastos na área do novo Pará; 8%, em Carajás; e 4%, em Tapajós, que é o maior em área. Quando se analisam os investimentos (cerca de R$ 1,03 bi em 2010), 83,5% foram feitos no novo Pará, na região metropolitana de Belém; 11,5% (cerca de R$ 150 milhões), em Carajás; e 5% (R$ 69 milhões), em Tapajós, diz o economista com base no balanço do governo do Pará divulgado no Diário Oficial do estado.
Area de palafitas sem esgooto na beira do rio, em Belém
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Líder da frente pró-Carajás, o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) afirma que o desmembramento trará desenvolvimento. “Se separar, o progresso chegará nestas regiões. É um absurdo a situação de pobreza e falta de esgoto e asfalto nestas áreas. 40% da população do Pará vive abaixo da linha da pobreza e 20%, na miséria, com menos de R$ 70 por mês”, afirma.
Defensor da criação de Tapajós, o deputado estadual João Salame (PPS) diz que só com a separação “o governo ficará mais próximo do povo, entendendo os problemas e podendo aplicar melhor os recursos”. “Nossa arrecadação fica toda com o que é o novo Pará”, diz.
Para o deputado estadual Celso Sabino, que chegou a ingressar no STF contra a realização do plebiscito e está à frente da campanha do “não”, a hipótese de maior desenvolvimento caso haja a divisão não procede. “O erro começou com o desenho dos dois novos estados, que foi decidido em um grupo de políticos e não feito a partir de estudos antropológicos sobre o anseio da população. Os três estados acabarão mais pobres do que estamos hoje. Não é dividir, mas sim, endividar”, acredita.
Em Belém, as sedes dos comitês contra a separação funcionam dentro da Associação Comercial do Pará. “Achamos que o plebiscito só vai acirrar os ânimos, jogar a população contra si mesma e não trará progresso. Não existe nada que comprove que o novo Pará irá perder com a separação, mas o que estudamos é que todo o estado deixa de ganhar”, diz Sérgio Bitar, presidente da entidade.
Plebiscito
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a votação no dia 11 de dezembro será feita nas seções eleitorais das 8h às 17h e a apuração do resultado será iniciada após a conclusão do pleito, de acordo com os moldes das eleições tradicionais.
G1 publica série mostrando expectativa dos paraenses sobre o plebiscito.
Tahiane Stochero Do G1, em Belém, Santarém e Marabá
Começa nesta sexta-feira (11) a campanha no rádio e na TV das frentes contra e a favor a criação dos estados de Carajás e Tapajós.
O plebiscito que vai definir se os paraenses querem ou não o desmembramento do estado será realizado no dia 11 de dezembro.
Os eleitores do Pará irão à urnas para responder a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás?” e “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?”.
O G1 percorreu o Pará por dez dias para ouvir o que o povo pensa sobre a separação. Nos próximos dias, será publicada uma série de reportagens sobre o assunto.
Os paraenses ouvidos pelo G1 que defendem o “não” afirmam que todo o Pará sairá perdendo com a separação. Já os moradores de regiões distantes de Belém, como Marabá e Santarém, defendem que só um governo mais próximo poderá gerar mais emprego e melhorar a infraestrutura básica, diminuindo a pobreza e a violência.
O pescador Clementino da Silva Lisboa, em Belém
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Caso haja a separação, o novo Pará fica com 64% da população em apenas 17% da área do atual estado. Já Tapajós será o maior em extensão, com 59% da área territorial, e abrigará a futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte, mas com uma população e um PIB menores. Carajás, com 24% do território, abriga cidades com alto fluxo migratório devido às riquezas minerais e aos movimentos rurais. Segundo dados do Ministério da Justiça, o avanço do crack e do oxi fazem com que o estado já nasça contendo as cidades mais violentas do país.
Na região metropolitana de Belém, o “não” à separação está estampado em faixas e cartazes. “Acho que o estado deve continuar unido para crescer. Se dividir, todo mundo vai perder, porque vão separar todas as riquezas do estado e só vai gerar mais cargos para os políticos”, acredita a professora Maria Teodora, de 59 anos. No mercado público Ver-o-Peso, próximo ao porto, moradores da região discutem o tema. “É claro que quem mora em Belém sai perdendo. As riquezas ficariam todas com Carajás. Eu vou votar no não”, diz o vendedor Roberto Gomes Menezes.
Já o pescador Clementino da Silva Lisboa diz que deve estar pescando dourado no Amazonas no dia do plebiscito. "Sempre fico semanas longe da terra. Acho que não devo votar. Mas meus filhos vão", afirma.
População conversa no mercado público Ver-o-Peso, em
Belém (Foto: Tahiane Stochero/G1)
No interior do estado, o “sim” parece prevalescer. As campanhas pró-Carajás e pró-Tapajós trabalham juntas e defendem que só a separação fará com que haja desenvolvimento nas regiões onde a população reclama principalmente de problemas nas áreas de saúde, segurança e transportes.
Para vencer nas urnas, apesar do menor número de eleitores nessas regiões, os defensores da criação dos dois novos estados apostam no feriado de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de dezembro.
Acreditam que a população do novo Pará, principalmente de Belém, deve viajar no feriado e ficar longe do domicílio eleitoral.
Mercearia de Raimundo Nonato, em Marabá
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Em Carajás, a dúvida é se a alta porcentagem de moradores procedentes de outros estados vota no Pará. Segundo o IBGE, quase um terço da população de Marabá não nasceu no estado. Na região, até mesmo os “estrangeiros”, a maioria procedente de Maranhão, Piauí, Goiás e Tocantins, defendem a separação. “É um absurdo o atraso em que vivemos, sem asfalto, sem esgoto, nessa violência. O dinheiro vai todo para a capital”, diz o cearense Jai de Sá Crato. “Não tem como piorar separando. Se os impostos que arrecadarmos ficarem aqui na região, terá mais investimento. Só pode melhorar. Marabá não tem nada”, desabafa o comerciante Raimundo Nonato, que expunha em frente a sua mercearia a carne de um porco recém-abatido.
Em Santarém, a discussão gerou análises sobre os pontos positivos e negativos nas comunidades e a campanha pela criação de Tapajós está estampada em casas e é tema de conversas em barcos na orla. “Eu vou votar no sim. A maioria do povo viaja de barco, mas para o dia do plebiscito nos programamos para ficar na comunidade”, diz ao G1 a dona de casa Mariluce Branco, enquanto embarca para uma viagem de sete horas pelo Rio Tocantins até a comunidade ribeirinha de Lago Grande.
Políticos
O economista Celio Costa, contratado pelas campanhas pró-separação para analisar a viabilidade de Tapajós e Carajás, diz que, caso haja a divisão, “os três estados terão sobrevivência financeira e os dois novos receberão recursos da União que hoje não têm acesso”. Pelos cálculos de Costa, do total do orçamento do Pará em 2010 (aproximadamente R$ 10,54 bilhões), cerca de 88% foram gastos na área do novo Pará; 8%, em Carajás; e 4%, em Tapajós, que é o maior em área. Quando se analisam os investimentos (cerca de R$ 1,03 bi em 2010), 83,5% foram feitos no novo Pará, na região metropolitana de Belém; 11,5% (cerca de R$ 150 milhões), em Carajás; e 5% (R$ 69 milhões), em Tapajós, diz o economista com base no balanço do governo do Pará divulgado no Diário Oficial do estado.
Area de palafitas sem esgooto na beira do rio, em Belém
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Líder da frente pró-Carajás, o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) afirma que o desmembramento trará desenvolvimento. “Se separar, o progresso chegará nestas regiões. É um absurdo a situação de pobreza e falta de esgoto e asfalto nestas áreas. 40% da população do Pará vive abaixo da linha da pobreza e 20%, na miséria, com menos de R$ 70 por mês”, afirma.
Defensor da criação de Tapajós, o deputado estadual João Salame (PPS) diz que só com a separação “o governo ficará mais próximo do povo, entendendo os problemas e podendo aplicar melhor os recursos”. “Nossa arrecadação fica toda com o que é o novo Pará”, diz.
Para o deputado estadual Celso Sabino, que chegou a ingressar no STF contra a realização do plebiscito e está à frente da campanha do “não”, a hipótese de maior desenvolvimento caso haja a divisão não procede. “O erro começou com o desenho dos dois novos estados, que foi decidido em um grupo de políticos e não feito a partir de estudos antropológicos sobre o anseio da população. Os três estados acabarão mais pobres do que estamos hoje. Não é dividir, mas sim, endividar”, acredita.
Em Belém, as sedes dos comitês contra a separação funcionam dentro da Associação Comercial do Pará. “Achamos que o plebiscito só vai acirrar os ânimos, jogar a população contra si mesma e não trará progresso. Não existe nada que comprove que o novo Pará irá perder com a separação, mas o que estudamos é que todo o estado deixa de ganhar”, diz Sérgio Bitar, presidente da entidade.
Plebiscito
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a votação no dia 11 de dezembro será feita nas seções eleitorais das 8h às 17h e a apuração do resultado será iniciada após a conclusão do pleito, de acordo com os moldes das eleições tradicionais.
Começa a campanha de Rádio e Televisão do Plebiscito.
Começou hoje a propaganda de rádio e televisão do plebiscito.
Confira os horários, e não perca!!!
No rádio será das 7h ás 7:10h e das 12h as 12:10h e na TV serão das 13h as 13:10h e 20h ás 20:40h, de segunda á sábado.
Campus de Parauapebas aprovado por comissão da Câmara
Foi aprovada, nesta quarta-feira (11), pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, em Brasília, a emenda de autoria do deputado federal Cláudio Puty que solicita a inclusão do campus universitário de Parauapebas no projeto de criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - Unifesspa.
“Estou confiante que conseguiremos incluir o campus de Parauapebas no projeto do MEC. Temos argumentos fortes para isso, pois é um dos municípios mais dinâmicos e ricos da região. Apesar de contar com um campus da UFRA, este tem um número reduzido de cursos com foco restrito às ciências agrárias. A prefeitura tem condições de inclusive ajudar na construção das instalações físicas da Unifesspa”, afirmou Cláudio Puty.
A iniciativa do deputado federal Cláudio Puty venceu sua primeira etapa, pois agora terá que percorrer outras comissões da Câmara até que a lei da Unifesspa seja enviado para sanção da presidenta Dilma Rousseff. "Vamos manter a mobilização e a pressão para garantir o campus para Parauapebas", afirmou Puty.
Fonte: www.puty.com.br
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Uma quarta de muita conversa!
Nesta quarta feira dia 09/112011 às 19:00h, haverá uma sessão do projeto "Uma Quarta de Conversa",no auditório do Centro Universitário de Parauapebas(CEUP), sob o tema:O plesbicito sobre a divisão de do Estado do Pará: reflexões porque o "SIM ou NÃO". A exposiçãodo tema será feita pelo Deputado Federal Zenaldo Coutinho, presidente da "Frente em Defesa do Pará e por representante do "Comitê do SIM-Pela Criação do Estado de Carajás".
Estarei lá para ouvir e participar dessa conversa democrática e com certeza bem construtiva.
Na oportunidade faço o convite a toda comunidade de Parauapebas e região para participar do evento .
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Parauapebas terá representantes em Brasília
Na noite de terça-feira, 25/10/2011, foi aberta a IV Conferência Estadual de Políticas para Mulheres de Belém, no auditório da Fundação Cultural Tancredo Neves (Centur). Quilombolas, indígenas, extrativistas, jovens, pescadores, mulheres de terreiro, governos federal e estadual estavam presentes para debater o principal tema do evento “Miséria e Pobreza das Mulheres na Amazônia: desafios na Superação das desigualdades sociais e de gênero”.
Estima-se que a plateia tinha representação de mais de 100 municípios do estado, contabilizando aproximadamente 400 mulheres.entre eles Parauapebas teve a participação de 8 delegadas entre elas O evento foi promovido pela Coordenadoria de Promoção dos Direitos das Mulheres, vinculada à Secretaria de Estado de Justiça DireitosHumanos(Sejudh),.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Iriny Lopes, ressaltou a importância da conferência, a diversidade e as diferentes realidades das sedes que já abrigaram conferências anteriores das quais participou.
Estima-se que a plateia tinha representação de mais de 100 municípios do estado, contabilizando aproximadamente 400 mulheres.entre eles Parauapebas teve a participação de 8 delegadas entre elas O evento foi promovido pela Coordenadoria de Promoção dos Direitos das Mulheres, vinculada à Secretaria de Estado de Justiça DireitosHumanos(Sejudh),.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Iriny Lopes, ressaltou a importância da conferência, a diversidade e as diferentes realidades das sedes que já abrigaram conferências anteriores das quais participou.
LUTADORAS – “Milhares de mulheres de todos os cantos do país estão construindo as conferências. Vocês são guerreiras/lutadoras que se dedicam a pensar e a fazer um Brasil com igualdade para todas as pessoas sem discriminação e sem preconceitos”, revelou.
Iriny também falou sobre o papel das mulheres como chefes de família, dando destaque para a diferença salarial entre homens e mulheres. “Queremos discutir com a presidenta Dilma um plano para as mulheres. Todas estão convocadas a debater uma política que envolva capacitação em todas as áreas, para garantir que tenhamos as mesmas condições de aperfeiçoamento profissional dos homens”, disse a ministra.
A ministra também abordou temas como violência doméstica, pobreza e miséria, reforma política, eleição da primeira mulher a comandar o país, entre outros assuntos.
IMPORTÂNCIA – O secretário da Sejudh, José Acreano Brasil Junior, que na conferência representava o governador Simão Jatene, falou a importância da mulher na sociedade. Também disse que o desenvolvimento de políticas públicas para as mulheres servirá não a penas para o Estado do Pará, “mas, para todo país”.
VIOLÊNCIA – A coordenadora estadual de Promoção dos Direitos da Mulher, Maria Trindade, convocou as mulheres paraenses a tirar o estado da triste estatística de ocupar os primeiros lugares do ranking da violência contra a mulher no país.
O Pará vai elegeu 40 delegadas nas quais fo~ram eleitas duas delegadas de Parauapebas, que são a Secretária da Mulher a Srª Joelma Leite representando o poder público e Célia Rocha da Associação das Mulheres de Parauapebas representando a sociedade civil as mesmas irão participar da etapa nacional, que ocorre de 12 a 15 de dezembro, em Brasília.
Iriny também falou sobre o papel das mulheres como chefes de família, dando destaque para a diferença salarial entre homens e mulheres. “Queremos discutir com a presidenta Dilma um plano para as mulheres. Todas estão convocadas a debater uma política que envolva capacitação em todas as áreas, para garantir que tenhamos as mesmas condições de aperfeiçoamento profissional dos homens”, disse a ministra.
A ministra também abordou temas como violência doméstica, pobreza e miséria, reforma política, eleição da primeira mulher a comandar o país, entre outros assuntos.
IMPORTÂNCIA – O secretário da Sejudh, José Acreano Brasil Junior, que na conferência representava o governador Simão Jatene, falou a importância da mulher na sociedade. Também disse que o desenvolvimento de políticas públicas para as mulheres servirá não a penas para o Estado do Pará, “mas, para todo país”.
VIOLÊNCIA – A coordenadora estadual de Promoção dos Direitos da Mulher, Maria Trindade, convocou as mulheres paraenses a tirar o estado da triste estatística de ocupar os primeiros lugares do ranking da violência contra a mulher no país.
O Pará vai elegeu 40 delegadas nas quais fo~ram eleitas duas delegadas de Parauapebas, que são a Secretária da Mulher a Srª Joelma Leite representando o poder público e Célia Rocha da Associação das Mulheres de Parauapebas representando a sociedade civil as mesmas irão participar da etapa nacional, que ocorre de 12 a 15 de dezembro, em Brasília.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
SEMMU REALIZA MUTIRÃO NO CORAÇÃO DE MÃE
Toda equipe da SEMMU e os vários parceiros estão de parabéns em especial a diretora da escola a professora Rosa, que muito se empenhou para realização desse grande evento.
distribuição das fichas para atendimento |
mostra do artesanato da Casa da Mulher |
Diretora Rosa |
Instrutora do curso |
Salão improvisado |
Algumas alunas do curso de cabeleireiro |
Pessoal do Projeto Esperança |
Secretário de saúde Alex e o psicólogo Alan |
Equipe da SEMMU |
A Equipe da SEMMU curtindo a beleza do lugar |
Secretaria da Mulher recebe visita
A Secretaria Municipal da Mulher de Parauapebas recebeu nesta sexta feira dia 14 , a visita das coordenadoras do Centro Maria do Pará do município de Xinguara as senhoras Márcia Campos Queiroz (agente de crédito) Adriana telli-(psicóloga) e Vânia Vieira de Sousa (Coordenadora do CRM Maria do Pará, com o objetivo de conhecer a rede de atendimento à mulher de Parauapebas e levar informações para o aperfeiçoamento da rede de atendimento a mulher do muncipio de Xinguara.
A todas um grande abraço !
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Novo ginásio abre as portas com os Jogos abertos
Seis municípios da região também participam do evento
foto do ginásio reformado (Pebinha de açucar) |
O novo ginásio de Parauapebas retomou suas atividades em grande estilo na noite de ontem, sediando a abertura oficial da sexta edição dos Jogos Abertos do Pará. Além de Parauapebas, como sede dos jogos, participam da competição as cidades de Eldorado, Xinguara, Ourilândia, Conceição do Araguaia, Redenção e Santana do Araguaia. As modalidades em disputa são handebol, basquetebol, voleibol, futsal, atletismo e tênis de mesa. Localizado no bairro Beira Rio I, o espaço ganhou um novo piso de poliuretano, banheiros e salas totalmente reformadas, nova pintura, sistema hidráulico e iluminação excelentes, além de um novo nome. O ginásio, que antes se chamava "O Gigante da Beira Rio" vai se chamar Ginásio Poliesportivo Marcelo Ribeiro da Silva.
Segundo o secretário municipal de Esporte e Lazer, Anderson Moratório, trata-se da homenagem a um atleta, já falecido, que muito contribuiu para o esporte estudantil de Parauapebas, "Marcelo Neguinho", como era conhecido por todos. Além dos jogos estudantis, Marcelo teve passagem pelo futebol profissional e atuou em times como o Clube do Remo e Águia de Marabá. "Acredito que seja uma homenagem justa a um atleta que representou bem o esporte do nosso município", comentou Moratório.
Para o secretário municipal de obras, José das Dores Couto, o Ginásio Poliesportivo Marcelo Ribeiro da Silva é um aparelho público fundamental, já que "também propicia acesso à cidadania por meio dos projetos sociais e esportivos desenvolvidos com crianças e jovens no local".Fonte: O Liberal
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
No PA, vida de extrativista vale R$ 80 mil
Ameaçado por invasores de reserva no Pará, líder é protegido por 2 homens, mas pede base policial na área de 736 mil hectares
FERNANDO GALLO - O Estado de S.Paulo
Para grileiros e madeireiros que aos poucos voltam a invadir a reserva extrativista Riozinho do Anfrísio, 736 mil hectares protegidos em Altamira (PA), a vida de Raimundo Belmiro vale R$ 80 mil. Para ele, líder extrativista nascido e criado na região, a vida da floresta não tem preço. "A floresta é a nossa vida."
Há um mês e meio, o Ministério Público Federal enviou ofício à Polícia Federal pedindo proteção a Belmiro. Na avaliação de procuradores da República do Pará, o valor é muito alto para os padrões da pistolagem local - sinal de que as denúncias feitas pelo extrativista de que grileiros, madeireiros e fazendeiros invadem a reserva estão incomodando.
Por ora, Belmiro é protegido por dois policiais, que o escoltam na reserva e nas viagens mensais a Altamira. "Mas quando eu venho para a cidade, minha família e todas as outras pessoas que vivem lá ficam desprotegidas dentro da reserva."
Quando começaram as ameaças de morte?
No inicio da Resex (reserva extrativista), em 2004. Nessa época, fui tirado da Resex e levado para Brasília, a pedido da Marina Silva, que era ministra.
Você sempre morou na região?
Nasci e me criei lá. Fomos eu e meu tio, Herculano Porto, que lutamos pela criação da Resex. Por isso, os grileiros, e os madeireiros, que estavam invadindo, tomaram a atitude de nos ameaçar, de querer nos matar.
Como as ameaças chegaram até vocês?
Em 2004, chegaram até a botar placa na boca do igarapé. E mandaram pessoas virem falar pra gente. Chegaram a dizer isso pessoalmente. Diziam que não reconheciam a área como federal, que era uma área que eles tinham comprado. E que não adiantava eu me mexer. Esse pessoal você sabe como é... vem com pistoleiro e tudo o mais.
E então?
O governo federal enxergou isso e mandou tirar a gente de lá. Criaram a Resex e montaram uma base do Exército dentro, junto com o Ibama e a polícia. Estava bom até este ano. Em 2007, eles voltaram a invadir a Resex. Em 2011, voltaram a me ameaçar, porque eles pensam que sou eu que faço todas as denúncias contra eles. E não é bem assim. Mas eu tenho que explicar para os órgãos federais, como o ICMBio (Instituto Chico Mendes, autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente responsável pela fiscalização da reserva) o que está acontecendo. Sou presidente da associação de moradores e um dos diretores da Resex. Se eu não explicar, a culpa cai sobre mim.
Como funcionava essa base?
Tinha uma base do Exército que durou oito meses. Depois, o clima ficou tranquilo e eles saíram. Aí, em 2008, 2009, eles voltaram para dentro da Resex.
Quem são eles?
É um grupo, um pessoal aí que eu não sei bem informar.
Não sabe ou teme dizer?
Eu tenho receio. Eu sei quem é, a PF sabe, o ICMBio sabe.
São madeireiros e grileiros?
Isso. E fazendeiros. Tudo junto.
E eles alegam que a área pertence a eles?
Desde 2001, 2002. Mas o governo em 2004 os retirou. Os que eles pegaram, prenderam. E os que não foram pegos são alguns dos que estão me ameaçando.
Eles foram indenizados?
De jeito nenhum. Eles estavam ilegalmente, com documento frio, falando que o documento estava em dia. Diziam que tinham tirado os documentos de propriedade das terras em Brasília. Mas na época, em 2004, quando se criou a reserva, eu conversei pessoalmente com o presidente Lula. Ninguém em Brasília conhecia esse pessoal.
Quando as ameaças voltaram?
As invasões de madeireiros voltaram em 2007, mas foi em 2011 que voltaram as ameaças. Pra andar na cidade (Altamira), eu tenho que ter dois seguranças comigo. Estou andando com dois seguranças. Porque disseram que vão tirar a minha vida daqui para o fim do ano.
Quem paga pela segurança?
O ICMBio.
Você se sente seguro?
Pra mim, o melhor é ter uma base do ICMBio lá dentro, com a polícia, para poder fazer vistorias na área. Porque veja, quando eu venho para a cidade, minha família e todas as outras pessoas que vivem lá ficam desprotegidas.
Você é casado?
Sou. Tenho nove filhos.
Vocês são em quantos moradores na reserva?
São 58 famílias cadastradas. Uma base de 280 a 300 pessoas.
O sr. tem conversado com quem no governo?
Com gente da Casa Civil, dos Direitos Humanos, e com o chefe do ICMBio em Brasília, o Paulo Carneiro. Eles estão correndo atrás de ver essa base.
O sr. disse que uma tragédia poderia ocorrer se nada fosse feito. A que se referia?
Se o governo não tomar providências, a tragédia é acontecer como vem acontecendo com lideranças da região. Em 25 de agosto, aconteceu em Marabá com aquele rapaz (Valdemar Barbosa Oliveira, líder de assentados morto a tiros após ameaças).
E em Nova Ipixuna (PA), com o casal José Cláudio e Maria do Espírito Santo.
Esse rapaz pediu proteção. O governo não se ligou. O que aconteceu? Perdeu a vida defendendo o que tinha que defender. A floresta é a nossa vida.
Como o sr. recebeu a notícia de que sua vida vale R$ 80 mil?
Fiquei sorrindo, não sabia se era verdade. Depois vi que era.
FERNANDO GALLO - O Estado de S.Paulo
Para grileiros e madeireiros que aos poucos voltam a invadir a reserva extrativista Riozinho do Anfrísio, 736 mil hectares protegidos em Altamira (PA), a vida de Raimundo Belmiro vale R$ 80 mil. Para ele, líder extrativista nascido e criado na região, a vida da floresta não tem preço. "A floresta é a nossa vida."
Há um mês e meio, o Ministério Público Federal enviou ofício à Polícia Federal pedindo proteção a Belmiro. Na avaliação de procuradores da República do Pará, o valor é muito alto para os padrões da pistolagem local - sinal de que as denúncias feitas pelo extrativista de que grileiros, madeireiros e fazendeiros invadem a reserva estão incomodando.
Por ora, Belmiro é protegido por dois policiais, que o escoltam na reserva e nas viagens mensais a Altamira. "Mas quando eu venho para a cidade, minha família e todas as outras pessoas que vivem lá ficam desprotegidas dentro da reserva."
Quando começaram as ameaças de morte?
No inicio da Resex (reserva extrativista), em 2004. Nessa época, fui tirado da Resex e levado para Brasília, a pedido da Marina Silva, que era ministra.
Você sempre morou na região?
Nasci e me criei lá. Fomos eu e meu tio, Herculano Porto, que lutamos pela criação da Resex. Por isso, os grileiros, e os madeireiros, que estavam invadindo, tomaram a atitude de nos ameaçar, de querer nos matar.
Como as ameaças chegaram até vocês?
Em 2004, chegaram até a botar placa na boca do igarapé. E mandaram pessoas virem falar pra gente. Chegaram a dizer isso pessoalmente. Diziam que não reconheciam a área como federal, que era uma área que eles tinham comprado. E que não adiantava eu me mexer. Esse pessoal você sabe como é... vem com pistoleiro e tudo o mais.
E então?
O governo federal enxergou isso e mandou tirar a gente de lá. Criaram a Resex e montaram uma base do Exército dentro, junto com o Ibama e a polícia. Estava bom até este ano. Em 2007, eles voltaram a invadir a Resex. Em 2011, voltaram a me ameaçar, porque eles pensam que sou eu que faço todas as denúncias contra eles. E não é bem assim. Mas eu tenho que explicar para os órgãos federais, como o ICMBio (Instituto Chico Mendes, autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente responsável pela fiscalização da reserva) o que está acontecendo. Sou presidente da associação de moradores e um dos diretores da Resex. Se eu não explicar, a culpa cai sobre mim.
Como funcionava essa base?
Tinha uma base do Exército que durou oito meses. Depois, o clima ficou tranquilo e eles saíram. Aí, em 2008, 2009, eles voltaram para dentro da Resex.
Quem são eles?
É um grupo, um pessoal aí que eu não sei bem informar.
Não sabe ou teme dizer?
Eu tenho receio. Eu sei quem é, a PF sabe, o ICMBio sabe.
São madeireiros e grileiros?
Isso. E fazendeiros. Tudo junto.
E eles alegam que a área pertence a eles?
Desde 2001, 2002. Mas o governo em 2004 os retirou. Os que eles pegaram, prenderam. E os que não foram pegos são alguns dos que estão me ameaçando.
Eles foram indenizados?
De jeito nenhum. Eles estavam ilegalmente, com documento frio, falando que o documento estava em dia. Diziam que tinham tirado os documentos de propriedade das terras em Brasília. Mas na época, em 2004, quando se criou a reserva, eu conversei pessoalmente com o presidente Lula. Ninguém em Brasília conhecia esse pessoal.
Quando as ameaças voltaram?
As invasões de madeireiros voltaram em 2007, mas foi em 2011 que voltaram as ameaças. Pra andar na cidade (Altamira), eu tenho que ter dois seguranças comigo. Estou andando com dois seguranças. Porque disseram que vão tirar a minha vida daqui para o fim do ano.
Quem paga pela segurança?
O ICMBio.
Você se sente seguro?
Pra mim, o melhor é ter uma base do ICMBio lá dentro, com a polícia, para poder fazer vistorias na área. Porque veja, quando eu venho para a cidade, minha família e todas as outras pessoas que vivem lá ficam desprotegidas.
Você é casado?
Sou. Tenho nove filhos.
Vocês são em quantos moradores na reserva?
São 58 famílias cadastradas. Uma base de 280 a 300 pessoas.
O sr. tem conversado com quem no governo?
Com gente da Casa Civil, dos Direitos Humanos, e com o chefe do ICMBio em Brasília, o Paulo Carneiro. Eles estão correndo atrás de ver essa base.
O sr. disse que uma tragédia poderia ocorrer se nada fosse feito. A que se referia?
Se o governo não tomar providências, a tragédia é acontecer como vem acontecendo com lideranças da região. Em 25 de agosto, aconteceu em Marabá com aquele rapaz (Valdemar Barbosa Oliveira, líder de assentados morto a tiros após ameaças).
E em Nova Ipixuna (PA), com o casal José Cláudio e Maria do Espírito Santo.
Esse rapaz pediu proteção. O governo não se ligou. O que aconteceu? Perdeu a vida defendendo o que tinha que defender. A floresta é a nossa vida.
Como o sr. recebeu a notícia de que sua vida vale R$ 80 mil?
Fiquei sorrindo, não sabia se era verdade. Depois vi que era.
Fonte: JornalO Estado de S.Paulo-Seção: Nacional - 13/10/2011
Explosão em restaurante deixa mortos e feridos no centro do Rio
Há suspeita de vazamento de gás. O motivo do incidente, no entanto, ainda não foi confirmado
Três pessoas morreram e pelo menos outras 17 ficaram feridas em uma explosão ocorrida na manhã desta quinta-feira (13) em um restaurante localizado no centro do Rio de Janeiro. Ainda não há confirmação sobre as causas do incidente.Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas eram funcionárias do restaurante Filé Carioca. Testemunhas que estavam no local após a explosão relataram que havia um forte cheiro de gás na região. A hipótese de vazamento de gás, no entanto, ainda não foi confirmada pelas autoridades.
Funcionários da Companhia Estadual de Gás (CEG) realizaram uma vistoria no estabelecimento destruído, mas o restaurante não utilizava gás encanado e, sim, botijões. Um laudo preliminar deve ser divulgado em 48 horas.
Ontem, por conta do feriado de Nossa Senhora Aparecida, o estabelecimento ficou fechado. Isso pode ter causado um acúmulo de gás no restaurante, caso o vazamento seja confirmado.
Fonte:Ultimosegundo.ig
Pesquisadores buscam restos de sangue de Luis XVI em abóbora
Exames revelaram apenas que sangue contém o gene HERG 2, associado aos olhos azuis, como os do monarca
Uma equipe de pesquisadores espanhóis e italianos tenta identificar se os restos de sangue encontrados em um lenço guardado durante séculos dentro de um pedaço de abóbora pertencem ao decapitado monarca francês Luis XVI.
A história começou com a coleção de arte e antiguidades de uma família aristocrata da Bolonha, que era a dona da abóbora que servia como caixa e tinha sido cortada por motivos e personagens da Revolução Francesa, explica o jornal "Le Figaro".Durante gerações persistia a história na família de que a caixa guardava um lenço com o qual se limpou o sangue de Luis XVI após ser guilhotinado em 21 de janeiro de 1793, hipótese reforçada por uma inscrição na própria caixa que faz alusão ao mesmo lenço e à execução do monarca.
Por isso, os proprietários decidiram entrar em contato com os biólogos espanhóis do Instituto de Biologia Evolutiva de Barcelona e os italianos da Universidade de Bolonha, para comprovar se nessa abóbora de 23 centímetros há restos de DNA do rei.
Inicialmente, os cientistas não sabiam sequer se a substância preta no interior da abóbora era sangue, explica o espanhol Carles Laluela-Fox, do instituto que participou também na decodificação do genoma Neandertal.
Mas as análises acabaram com as dúvidas e comprovaram que o DNA do lenço era realmente humano. Embora os resultados, que serão publicados em novembro na revista "Science International Genetics", ainda não puderam comprovar que se trata do sangue do monarca, há indícios que permitem sonhar com esse final novelesco.Exames similares aos feitos nas pesquisas médico-legais revelaram que o lenço contém o gene HERG 2, associado aos olhos azuis, como os de Luís XVI. No entanto, esse gene poderia ter chegado à mostra por uma simples contaminação em algum momento desde 1793 até hoje.
Para desvendar o mistério, seria necessário extrair mostras do coração do filho do monarca, Luis XVII, conservado em uma urna de cristal na basílica de Saint-Denis, próxima a Paris. Esse coração já foi autenticado graças a exames de DNA do cabelo de Maria Antonieta e de suas irmãs.
Há quem ache que a pesquisa deveria transcorrer na França, pelo que representa o rei guilhotinado, embora cientistas como o especialista Philippe Chartier, considerem que "a investigação deve prosseguir alheia a paixões".
Fonte:Ultimosegundo.ig
Justiça determina fim da greve dos Correios
Tribunal Superior do Trabalho decidiu o encerramento da greve e funcionários voltam a trabalhar a partir de 0h desta quinta-feira
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou na terça-feira (11), depois de julgamento do dissídio coletivo pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC), o encerramento da greve dos Correios a partir da 0h desta quinta-feira. Os ministros também autorizaram a empresa a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. No caso de descumprimento da determinação, a multa diária estabelecida foi R$ 50 mil.Os funcionários dos Correios estavam em greve há 28 dias. Após a decisão, o secretário da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva, disse: “ Decisão da justiça não se discute, se cumpre”. Em nota, os Correiros informaram que a compensação dos dias de paralisação tem início no próximo fim de semana e que "a estimativa para normalização dos serviços é de sete dias".
O relator do processo, ministro Maurício Godinho Delgado, considerou a greve não abusiva e sugeriu que todos os dias não trabalhados fossem apenas compensados com trabalho extra, e não com o desconto no salário dos trabalhadores. Já o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, defendeu o desconto de todos os dias parados. Segundo ele, a legislação determina que a empresa não tem obrigação de pagar pelos dias em que os serviços não foram prestados, pois a greve implica em uma quebra de contrato entre empresa e trabalhadores.
Para Dalazen, houve falta de razoabilidade e de bom-senso na condução da greve pelos trabalhadores. “A solução negociada deveria ter sido alcançada em diversos momentos e não se alcançou por falta de sensibilidade e porque há pessoas infiltradas no movimento paredista que talvez estejam mais interessadas em que haja uma radicalização de posições. A greve em determinados momentos teve contornos inequivocadamente políticos”.
Em relação às cláusulas financeiras, os ministros determinaram que sejam cumpridos os pontos do acordo firmado na primeira audiência de conciliação entre as partes, que prevê o aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto.
Durante o julgamento do dissídio, o advogado da Fentect, Gustavo Ramos, disse que os trabalhadores jamais tiveram a intenção de lesar a sociedade. Ele sustentou que a greve foi pacífica e argumentou que a melhor forma de solucionar a questão dos dias parados é a compensação com trabalho, o que evitaria o pagamento de horas extras para que o serviço fosse colocado em dia.
O advogado dos Correios, Jeferson Carús Guedes, alegou que a greve é abusiva especialmente pela natureza essencial do serviço prestado pela empresa. Ele também solicitou que o TST determinasse o desconto dos dias não trabalhados do salário dos grevistas.
Fonte:Ultimosegundo.ig
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Dinheiro é assunto de criança?
Educar financeiramente as crianças é mais do que ensinar a controlar a mesada
Todos os pais comentam que seus filhos possuem uma capacidade de aprender bastante ampliada na atualidade. Perguntas que nem sonhávamos em fazer quando éramos crianças agora saem das bocas dos nossos filhos sem nenhum constrangimento. Parece que tudo é muito natural e eles estranham nossas caras de espanto frente aos seus constantes questionamentos.
E quanto ao dinheiro? Devemos tratar livremente desse assunto com eles? Devemos formar poupadores e investidores desde a primeira infância? Esse assunto deve ser ensinado na escola?
Perguntas necessárias, com respostas não tão simples. Isso nos remete ao papel da educação financeira para as crianças e jovens. Quanto ao segundo grupo, não percebo muitas dúvidas nos educadores. O adolescente já é, em muitos casos, um cidadão bancarizado, que possui CPF, conta corrente ou poupança e que atua como um consumidor ou poupador na plenitude. Mas e quanto às crianças?
Recentemente, foi assinado pelo então Presidente Lula o decreto que instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), que englobará ações educacionais para adultos, jovens e crianças ligadas ao uso consciente do dinheiro e dos produtos financeiros. O desafio é imenso num país carente de educação de boa qualidade e que possui uma população tendo acesso ao consumo e ao crédito de forma inédita em nossa história.
Mas como o assunto deve ser abordado para os pequenos? Como falar do valor do dinheiro, sua função e administração para os brasileirinhos? Depois de conduzir programas de educação financeira, constatei que falar do uso do dinheiro significa falar do consumo, explicando sua finalidade e avaliando como é tratado em nossa sociedade.
O sistema financeiro tem como uma das suas principais funções ser um agente que capta recursos de pessoas superavitárias e empresta para as pessoas deficitárias. A conseqüência dessa relação é o consumo das famílias e os investimentos das empresas. Isso mostra que a educação financeira deve tratar das relações econômicas entre as pessoas e organizações.
Educação não deve atratar apenas de orçamento familiar
Para as crianças, a educação financeira não deve ser tratada apenas como um instrumento de equilíbrio do orçamento familiar. Segundo Paulo Freire, “educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante”. A educação financeira deve servir para formar cidadãos conscientes não apenas em relação ao controle orçamentário, mas sim, criar pessoas que questionem os hábitos e comportamentos arraigados e que impactam o planeta hoje e nas gerações futuras.
Isso significa que educar financeiramente as crianças engloba ajudá-las a refletir sobre os hábitos de consumo da sociedade, sobre o destino das poupanças geradas e sobre as prioridades de investimentos públicos e privados. O uso do dinheiro e dos produtos financeiros, dessa forma, assume seu papel de instrumento no processo econômico e social. Instrumento fundamental ao bem-estar das pessoas, mas que não pode prescindir da reflexão ampla ligada às relações econômicas nas quais o dinheiro, o crédito e a poupança estão inseridos.
Educar financeiramente as crianças não é uma tarefa trivial. Esperamos que as iniciativas que já existem e aqueles que ainda virão dêem conta da missão real da educação: formar cidadãos conscientes quanto ao seu papel e quanto ao impacto das suas decisões e escolhas para a vida em comunidade.
Ensinar a controlar a mesada é instrumento. Questionar seu propósito e significado é educar financeiramente com cidadania.
Feliz Dia das Crianças!
Bom Feriado!
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
CURSO DE ARRANJOS EM MEIA DE SEDA FOI UM SUCESSO
TURMA DE ALUNAS DO CURSO NO NOVO HORIZONTE |
A CASA DA MULHER, ÓRGÃO INTEGRANTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DA MULHER, TEM COMO OBJETIVO PROMOVER QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ÀS MULHERES DE BAIXA RENDA DE PARAUAPEBAS. A PREFEITURA MUNICIPAL ACREDITA NO EMPODERAMENTO DAS MULHERES ATRAVÉS DA PROFISSIONALIZAÇÃO. APRENDER UMA PROFISSÃO É O PRIMEIRO PASSO PARA ALCANÇAR A INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA.
NOSSA CIDADE ESTÁ CRESCENDO MAIS A CADA DIA. APESAR DE DISPONIBILIZAR CURSOS PERMANENTES NO PRÉDIO LOCALIZADO NO BAIRRO DA PAZ, A PREFEITURA, ATRAVÉS DA SEMMU SENTIU A NECESSIDADE DE ESTENDER OS CURSOS DA CASA DA MULHER PARA OUTROS BAIRROS. ALIADO A ISSO, HOUVE UMA SOLICITAÇÃO DE PARCERIA POR PARTE DO CLUBE DE MÃES DO BAIRRO NOVO HORIZONTE. O RESULTADO DESSE ESFORÇO CULMINOU NA REALIZAÇÃO DO CURSO DE CONFECÇÃO DE FLORES EM MEIAS DE SEDA QUE ACONTECEU NA SEDE DO CLUBE DE MÃES, LOCALIZADO A RUA DACAR, Nº 16.
AS MULHERES DO COMPLEXO ALTAMIRA APRENDERAM A TÉCNICA DE FAZER ARRANJOS DECORATIVOS, TENDO COMO FOCO A VENDA DOS PRODUTOS NO MERCADO LOCAL. SÃO MAIS DE 30 MULHERES BENEFICIADAS. A IDÉIA É MANTER ESSES CURSOS PERMANENTEMENTE PARA QUALIFICAR O MAIOR NÚMERO DE MULHERES, COM QUALIDADE.
O CURSO TEVE INÍCIO DIA 08/09 ONDE TEVE SEU ENCERRAMENTO DIA 07/10.
Cursos gratuitos de Corte e Costura e Massagem Corporal
A Secretaria Municipal da Mulher (Semmu) encontra-se com inscrições abertas para os cursos de Corte e Costura e Massagem Corporal. Os interessados devem procurar a Casa da Mulher, localizada à Rua Sol Poente, n° 344- A, Bairro da Paz, a partir das 8h, no período de 13 a 14 de outubro. As inscrições serão feitas por ordem de chegada e as vagas são limitadas. Os cursos são totalmente gratuitos.
Mais informações:
Semmu: (94) 3356-0773
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O Manto do Círio 2011 foi apresentado
Momento da apresentação aos fiéis |
Na noite do último dia 05 de outubro a Diretoria da Festa e a Arquidiocese de Belém apresentaram o Manto Oficial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2011. Esse ano o Manto foi inspirado no tema do Círio " Fazei tudo o que Ele vos disser" e nas peças confeccionadas na Itália pelo escultor Edoardo Ferrari, representados pelas colunas que no presbitério da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, recebem o Círio Pascal e a imagem da Virgem Santíssima.
A partir da proposta de Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, o projeto foi desenvolvido pela coordenação do Círio 2011 e confeccionado pelo estilista Jorge Bittencourt, foram necessários cinco meses, entre o início e o término do trabalho.
Descrição do manto
Na parte frontal contém plaquetas de metal estilizadas banhadas a ouro, que representa o adorno externo das colunas do altar da Basílica Santuário, confeccionadas pelo joalheiro Marcelo Monteiro da Ourogema.
Tronco e folhas bordadas em canutilhos nas cores cobre, ouro e marrom e acabamento com miçangas nacaradas. As flores são bordadas em Swaroviski fúcsia e miçangas cor de vinho.
Na apresentação de frente o manto lembra o trabalho do artista italiano, que se inspirou numa citação do profeta Isaías (Is 11:1-3) Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre Ele repousara o Espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus, no temor do Senhor encontra ele seu prazer.
A parte posterior do manto traz uma ânfora da época, que simboliza a água que se transformou em vinho no primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná da Galiléia (Jo 2:1-12), que relata a recomendação de Nossa Senhora, escolhida como tema desse Círio por D. Alberto Taveira Corrêa.
A ânfora de vinho em strass ouro e nacarado, com canutilhos ouro, cobre e marrom, orientação acadêmica da arquiteta Nathalia N. Freitas. Os raios são feitos em strass nacarados com cristais cor-de-rosa e nude.
O fundo do manto compõe-se de uma trama imitando nossa cestaria trabalhada em cristal pérola e miçangas nacaradas.
Fechando o belíssimo manto temos um broche circular em ouro maciço medindo quatro centímetros de diâmetro, confeccionado pelo joalheiro paulista João Justino, trazendo esculpida a imagem do rosto do beato João Paulo II, pela sua devoção Mariana, no ano de sua beatificação
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